Porto Madeira multicultural é um projecto levado a cabo pela a artista plástica, Maria Isabel Alves, conhecida no mundo artístico por Misá.
O projecto que já está já numa fase de conclusão visa recuperar e embelezar as casas com uma decoração artísticas que terá participação de artistas de várias nacionalidades. E esses já começaram a chegar ao país, desde Domingo, 3. São eles: Omar Camara de Senegal, Bouet Karl de Madagáscar, Ayeva Medjeva de Togo, Pierre Reuol, Anne Mourat, Marco Street, Bruno Yesset de França, Mimi Errol, Etté Ambroise, Amelie N'Zi, Pascal Nampemanla de Costa de Marfim, Ana Rita de Austrália, Misá, Heleno Barbosa, Mito Elias, Fernando Morais, Chaka Valentim, Severo, Albertino Silva, Jailson Alves, Dudu Rodrigues de Cabo Verde. Os artistas vão estar em Porto Madeira durante um mês.
Nesse projecto Porto Madeira Multicultural, para além das casas restauradas que inclui quartos para hospedes que vai ser gerida pela a Associação Jovens Unidos de Porto Madeira, também dispõe de uma residência para os artistas, o Camping dos Apaches, a Trinidade das Figueiras Presidências, um anfiteatro ao ar livre que chama Rotunda Meia lua, a aldeia dez ilhas, Ribeira do amor e Caminho poético.
A residência para artistas é um espaço para alojamento específico de artistas que querem dar o seu contributo desenvolvendo ateliers da sua especialidade.
O Camping dos Apaches é um recito para os amantes do campismos. De acordo com a Misá, foi uma forma de render homenagem aos povos índios da América.
As Trinidade das Figueiras Presidências são três figueiras dedicadas aos três presidentes da Republica, Aristides Pereira, António Mascarenhas Monteiro e Pedro Pires. Para lhes render homenagem essas três figueiras serão rodeadas de obras comemorativas dos traços históricos e políticos de Cabo Verde.
Na Ribeira do amor vai ser construída varias esculturas dedicadas a mulher contemporânea que deu grande contributo para humanidade ou uma mulher mitológica que a sua história serve como referencia. Essa ribeira é dedicada a Rainha Abla Pokou.
O Caminho poético propõe ao longo de quatro quilómetro, de 30 em 30 metros, uma obra poética de escritores cabo-verdianos e celebres frases de humanistas do mundo. No final deste percurso, vai estar uma estrutura com apresentação de cinco textos de poetas dos cincos continentes e uma antologia de poetas cabo-verdianos escrita por Mito, será gravada em Madeira.
As dez ilhas de Cabo Verde são apresentadas numa pequena aldeia de dez casas, actualmente vazias, que foram restauradas para evocar a história arquitectónica do país. Segundo a Misá cada uma destas casas tem a sua especificidade. Vão acolher artistas cabo-verdianos de cada ilha que as decoram respeitando a tradição.
Segundo Misá este projecto visa reforçar um modelo alternativo de turismo sustentável, dando oportunidade àqueles que buscam a tranquilidade, contacto com a natureza ou intercâmbio de experiências artísticas e culturais. A ideia é do desenvolvimento de arte e do turismo para valorização do meio rural e do património.