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Criação de centro comunitário, placa desportiva, Luz eléctrica durante vinte e quatro horas, água canalizada, são algumas questões que os porto – madeirenses gostariam de ver realizados. Para alguns moradores da aldeia o processo de desenvolvimento da zona tem sido lento. Comparando com outras zonas como Renque Purga e Monte Negro, regiões que ficam nas proximidades, pouco ou nada foi feito para o desenvolvimento de Porto Madeira, dizem.
Durante o mandato do Presidente da Câmara de Santa Cruz, Orlando Sanches, quase nada não mudou. A localidade passou a ter energia eléctrica, que funciona das seis da tarde às dez da noite, telefone e água canalizada. Porém, há mais de um ano que nem uma gota de água chega às torneiras das casas de Porto Madeira.
Orlando Sanches rebate as afirmações dos moradores, dizendo que os residentes da localidade não podem comparar o processo de desenvolvimento de Porto Madeira com o de Renque Purga e Monte Negro, cuja potencialidade é maior, tendo em conta que são atravessadas por uma das vias mais importante do interior de Santiago.
De acordo Presidente da Associação Jovens Unidos de Porto Madeira (JUP), com José Carlos Fernandes, neste momento a zona carece de um centro comunitário, já que qualquer actividade ligada ao grupo é realizada na escola. Acrescenta ainda que, os jovens da localidade precisam de uma placa desportiva para ocupar os tempos livres.
Porto Madeira pode ser uma possível pedra no sapato de Orlando Sanches, se este não trabalhar para mudar o ritmo de desenvolvimento de Porto Madeira. Tendo em conta que todos os anos o presidente ganha as eleições com maioria absoluta na localidade, este ano pode não acontecer o mesmo, um voto a menos pode por em causa o seu mandato.
Projectos
Para dar resposta às demandas da população, Sanches disse que dentro de seis meses, o mais tardar, os moradores da localidade passarão a ter luz eléctrica durante vinte e quatro horas. Ligação de água domiciliária, recuperação das casas dos mais necessitados, construção da placa desportiva, melhoramento de acesso à localidade, aumento do número dos beneficiados com pensão de velhice são outros projectos de que Orlando Sanches diz ter em carteira.
Porto Madeira é uma pequena aldeia do interior de Santiago, Concelho de Santa Cruz, que fica a quinze minutos da Vila de Pedra Badejo e a vinte da Cidade da Praia. Os moradores sobrevivem da agricultura e da criação de gado.
Sandra Fernandes
O governo vai aumentar, durante a sua legislatura, a Pensão Social Mínima (PSM) de 3.150$00 para 5.000$00, isso quando os beneficiários de pensão do Estado ultrapassam, neste momento, os 20 mil indivíduos a nível nacional. O anúncio, foi feito pelo chefe do executivo, José Maria Neves, no decorrer do recente comício de Monte Sossego, em S.Vicente. Tendo em conta que foi pública, a medida provocou aplausos da multidão que se encontrava presente, sobretudo os idosos, que constituem a camada mais vulnerável da população cabo-verdiana. A intenção é, conforme as nossas fontes, universalizar, até 2011, essa prestação a todos os pobres com mais de 60 anos da idade. O primeiro-ministro explica que a decisão vem na sequência dos compromissos que assumiu publicamente com os cabo-verdianos e traduz a “preocupação social” do seu governo em melhorar as condições de vida dos que carecem de um rendimento mínimo para a sua sobrevivência. “Quando assumimos o governo, aumentámos a pensão social mínima de 1.300$00 para 3.150$00. Até ao fim desta legislatura vamos subir esse valor para 5.000$00”, garante José Maria Neves. O ministro do Trabalho, Família e Solidariedade, Sidónio Monteiro, precisa que a intenção é aumentar gradualmente a PSM, agora de 3.150$00, até se atingir, no final desta legislatura, o montante mínimo de 5000$00. O que também significa que, de um montante actual à volta de 65 mil contos, o Estado passará, com esse aumento, a desembolsar uma verba mensal de cerca de 104 mil contos em pensões. Monteiro sublinhou que é já uma decisão do governo universalizar a pensão social mínima alargando-a a todos os pobres com mais de 60 anos, estando esta directiva a ser implementada, neste momento, em muitos dos 22 municípios de Cabo Verde. O governante garante que se vai também adicionar às pensões os 2,5% de aumento concedidos a nível da administração pública, devendo os beneficiários passar a receber 3.780$00. Deste montante, são subtraídos 63$00 que vão para o Fundo Mutualista, para efeito de assistência médico-medicamentosa aos assistidos., secretário-geral da União Nacional dos Trabalhadores de Cabo Verde - Central Sindical (UNTC-CS), Júlio Ascenção Silva diz rejubilar-se com esta medida do governo, visto que “poderá vir a desencadear uma discussão sobre a necessidade de também se fixar uma prestação mínima para os reformados de baixo rendimento do INPS, cuja pensão é uma autêntica miséria”. Isto sem contar com o estabelecimento do Salário Mínimo Nacional, cujo consenso está ainda por ser conseguido a nível dos parceiros sociais.
Sandra fernandes.