terça-feira, 24 de junho de 2008

Cabo-verdianos consideram razoável a situação económica e social


Os resultados sectários do estudo Questionário Unificado de Indicadores Básicos de Bem-Estar de Cabo Verde (QUIBB 2007), que foi tornado público pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), expõem que 51% dos 8 mil e 335 agregados familiares cabo-verdianos, inquiridos nos 22 concelhos do país consideram de razoável a actual situação económica e social do país.

O estudo QUIBB 2007 constatou, que o desemprego em Dezembro do ano transacto em Cabo Verde era de 21,7 por cento, o que representa um acréscimo de seis décimas em, relação ao estudo feito em 2006. Tal facto, segundo a ministra Cristina Duarte numa declaração feita á Rádio de Cabo Verde (RCV), demonstra que o combate ao desempregado ainda está muito longe de ser vencido. Em termos de percepção económica e social, 51% dos inquiridos qualificam-na de «nem boa nem má».

Quanto à saúde, apesar de ter diminuído em cinco pontos percentuais, a satisfação comparativamente a 2006 é de 84%. O tempo de espera, o custo e o tratamento sem êxito são apontados como as principais razões de insatisfação dos cabo-verdianos. E na educação, os números situam em 80% os alfabetizados, sendo 85% no meio urbano e 72% no meio rural. E quanto à satisfação, 45% dos inquiridos disseram-se insatisfeitos com os serviços prestados nesta área, apontando com causas as «propinas caras» (26%), «casas de banho que não funcionam» (13%) e «falta de segurança» (4%).

No concelho de Santa Cruz 80% dos habitantes daquela localidade têm acesso a água potável, em relação a electricidade 45% dos inquiridos tem acesso a este bem.
60% dos habitantes usam lenha para cozer os alimentos, no que refere á posse de casa de banho apenas 45% dos inqueridos tem acesso.
O estudo que foi realizado de Novembro de 2007 a Janeiro de 2008 constatou que batalha de reduzir o desemprego ainda está longe de ser alcançada.

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